quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mais um dia... ou não

23h25 e pum, acaba-se uma quinta-feira. E a perspectiva de uma sexta-feira igualzinha. Que antecederá um fim-de-semana exatamente como o passado.

Um ciclo? Ou imobilismo?

Estou doente. Muito doente. E não só no âmbito físico. Junte-se uma dor de estômago perene, um cansaço persistente nas pernas, nos braços, uma dor ao respirar, tudo isso com falhas constantes de memória, mau humor e um desânimo que acaba redundando em indiferença. Nem o apetite sexual resistiu. Se eu ficar simplesmente deitado, que o mundo acabe em barranco e eu não tou nem aí.

Esse é o Henio que ninguém vê. Nos ambientes sociais que frequento, ninguém conhece o Henio: só um palhaço, alguém sem dores, sem sexo, sem problemas.

Resumindo ontem e hoje, além de ser uma pessoa anti-social, antipática e outros "anti", sou um cara doente. E sem muito estímulo para buscar um alívio. Porque cura, isso não tem.

Shakira: ya no sé si he vivido diez mil días o un día diez mil veces...
Ricardo Arjona: son siete lunes por semana; son treinta inviernos cada mes...
Enya: all days come from one day...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por que este título?

Por uma razão bem boba. Como muitos sabem, moro no extremo Leste da Capital Paulista e estudo ainda mais além do extremo Oeste da Cidade. Meu bairro fica próximo ao km 27 leste da Ferrovia e a minha faculdade, no 27 oeste. Como o trem, ao lado da Morte e dos impostos, é uma das certezas da minha vida, foi a 1a coisa que me passou entre orelhas quando o blogger me pediu um título pro blog.

Enfim.

Não faço ideia do que fazer deste blog. Então, o melhor a fazer neste momento é não fazer nada.

Beijos.

Inaugural

Bem, boa tarde, quase noite.

Fico lembrando os idos de 2002, 2003, quando eu inventava de escrever o que pensava e o que fazia da minha vida numa agenda da Skill no metrô ou no trem, exatamente como faço agora pelo cel. O mundo mudou; jamais podia imaginar que a tecnologia me permitiria prescindir do binômio papel-lápis e, sobretudo, que eu teria um emprego que me permitisse comprar um cel tão avançado. Mas e a minha vida? Os cabelos continuam os mesmos, mas o dono deles...

Sei lá. Não era assim que eu queria fazer um blog. Tem muita coisa que quero contar, ao mesmo tempo que não quero que ninguém ouça, ou leia. Eu sou várias pessoas, assim como cada um de nós é, e a pessoa que tem algo a dizer não é o Henio que a maioria das gentes está acostumada a ouvir. Este Henio é outro, soturno, introspectivo, pessoalmente lacônico e virtualmente loquaz.

Bem, tudo o que tenho a dizer é que não há nada a dizer no momento.

Até menos. Ou até outro blog.