23h25 e pum, acaba-se uma quinta-feira. E a perspectiva de uma sexta-feira igualzinha. Que antecederá um fim-de-semana exatamente como o passado.
Um ciclo? Ou imobilismo?
Estou doente. Muito doente. E não só no âmbito físico. Junte-se uma dor de estômago perene, um cansaço persistente nas pernas, nos braços, uma dor ao respirar, tudo isso com falhas constantes de memória, mau humor e um desânimo que acaba redundando em indiferença. Nem o apetite sexual resistiu. Se eu ficar simplesmente deitado, que o mundo acabe em barranco e eu não tou nem aí.
Esse é o Henio que ninguém vê. Nos ambientes sociais que frequento, ninguém conhece o Henio: só um palhaço, alguém sem dores, sem sexo, sem problemas.
Resumindo ontem e hoje, além de ser uma pessoa anti-social, antipática e outros "anti", sou um cara doente. E sem muito estímulo para buscar um alívio. Porque cura, isso não tem.
Shakira: ya no sé si he vivido diez mil días o un día diez mil veces...
Ricardo Arjona: son siete lunes por semana; son treinta inviernos cada mes...
Enya: all days come from one day...